NAUFRÁGIO VICTORY 8B
Sua Historia
O Navio grego que por problemas de impostos e multas não pagas acabou sendo apreendido pelo ES.
Em 1997, depois de 18 meses de espera e de termino de combustível, agua e comida, a tripulação de 22 homens pediu extradição abandonando o navio.
Por oferecer risco a navegação, a Marinha do Brasil teve que solicitar as agências de navegação a atracação no porto da CODESA.
O Governo do ES através da Secretaria do Meio Ambiente e da Secretaria de Turismo encamparam o projeto de afundamento deste navio, chamado de Projeto de Recifes Artificiais Marinhos (RAM).
Depois de alguns anos de espera, no dia 03 de Julho de 2003, entre as Ilhas Rasas e Ilha Escalvada, cumprindo todos os protocolos de estudo de impacto e limpeza da época, o navio Victory 8 B foi afundado.
Ele foi considerado o maior naufrágio planejado da América Latina.
Os mergulhos e A vida marinha
Recomendado para mergulhadores avançados com experiência e TEC.
Começamos a ver os primeiros sinais do navio aos 20 metros a profundidade máxima até areia aos 35 metros.
Devido a dinâmica das correntes oceânicas a vida marinha é bastante diversificada.
Entretanto algumas espécies são bem comuns desde os primórdios de quando foi afundado, tal como: o peixe cotinga, base de cadeia alimentar de várias espécies de predadores.
Os peixes cotinga, xixarros, sardinhas, enxadas (paru branco), frade, ciliares, bodiões, às vezes sardas e peixes galo podemos sempre observar mais concentrados em torno do topo da superestrutura.
Quando fazemos um mergulho estendido pelos porões com NITROX e cilindros maiores de popa a proa, retornando para a popa, podemos ver alguns badejos mira. Já tivemos o privilégio de mergulhar também com cherne, mero, raias manteiga, raias manta, moreias verde e outros.
Os invertebrados encrustados no casco mais comuns são corais sol, lindos, porém é uma espécie invasora. Também vemos cracas, gorgônias, esponjas, caranguejos aranha, eventualmente lagostas e polvos